segunda-feira, 25 de julho de 2011

Incineração de Resíduos Sólidos é Solução ou Destruição do Meio Ambiente?


Historicamente a Europa em destaque para França e Alemanha (1895), se desponta como pioneira no processo de incineração de resíduos sólidos, despejando na atmosfera gases potencialmente cancerígenos e o alto nível de toxicidade das cinzas pos-queima (ou escoria).  

A incineração libera diversos gases ligados à combustão e a transformação do carbono,  altamente tóxicos em sua grande maioria. Dentre os gases liberados pela incineração existem gases ácidos (dióxido de enxofre (SO2), ácido clorídrico e ácido fluorídrico (fluoreto hidrogenio) (HCl e HF), óxidos de azoto (NOx), monóxido de carbono (CO), vapor de água e dióxido de carbono (CO2) além de outros gases do efeito estufa (GEE) e muitos metais chamados “metais pesados” (cádmio, tálio, chumbo, mercúrio, etc.), e um grande número de substâncias cancerígenas e tóxicas para a reprodução da vida, como as dioxinas, furanos, hidrocarbonetos.

De acordo com a Fundação Frances Libertés, Paris, “A dioxina é um tipo de gas extremamente difícil de ser filtrada, ela inevitavelmente escapa ao ambiente externo da incineração. Mas ela é ao mesmo tempo, um dos gases mais tóxicos para saúde humana, ligado por exemplo ao aumento de fetos natimortos por anencefalia. Além disso, a dioxina é um elemento altamente cancerígeno e prejudicial à vida, seja ela humana ou de outros seres vivos. Assim, a incineração de resíduos coloca em risco a saúde não apenas daqueles que trabalham na planta das usinas, como toda a sociedade no entorno, sem um limite seguro de distância, já que o vento e a poeira transportam a dioxina para cada vez mais longe com o passar do tempo.

Por sua vez, as cinzas residuais da incineração não são menos tóxicas. O volume do lixo incinerado é reduzido em média em 75% do volume inicial. Isso quer dizer que sobram ainda 25% da massa inicial. Entretanto, essa escoria residual é altamente química e poluente para o meio ambiente. Ali encontram-se metais pesados misturados à toda sorte de produtos químicos oriundos da incineração (tais como os citados anteriormente). Essa cinza é muito química para ser descartada em aterros sanitários, comprometendo a saúde daqueles que moram próximo mas também a fauna e as águas do subsolo (os lençóis freáticos)”.

Precisamos nos ater a procedimentos viáveis e sustentáveis que possam inclusive gerar trabalho e renda a milhares de trabalhadores, contribuindo de forma direta nas questões ligadas ao meio ambiente e tirarmos de experiências negativas um aprendizado sólido e sem interesses políticos ou econômicos beneficiando os menos favorecidos e apoiando as cooperativas ambientais, afirma Anderson Nascimento, Presidente do FNCA. 

Esculturas Urbanas Derivadas de Materiais Recicláveis são Destaques em São Paulo


O Fórum Nacional das Cooperativas Ambientais - FNCA convida todas as pessoas interessadas em um meio ambiente e qualidade de vida melhor, para nós e nossos filhos, a participarem do evento que será realizado entre os dias 04 de agosto a 02 de outubro de 2011, na Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros/SP.

O evento será patrocinado pela Tetra Pak e Praça Vitor Civita e consistirá na apresentação de “Esculturas Urbanas” feitas com materiais recicláveis.

Eventos como esses são fundamentais para o processo de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, por isso, temos que apoiar e divulgar, para que as pessoas e autoridades tenham mais consciência e levem mais a sério a questão ambiental no mundo, afirma Anderson Nascimento, Presidente do FNCA.

Para maiores informações acessar o endereço: www.esculturasurbanas.com.br ou pelo telefone: (11) 3031-3689.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Movimento de Litorâneo Está Alinhado com o FNCA na Luta pelo Apoio às Cooperativas Ambientais

Ede e Anderson (FNCA) e Marcelo (Cooperben)
Reunidos em 01/07/2011, no escritório do Fórum Nacional das Cooperativas Ambientais – FNCA em São Paulo, e o representante do movimento litorâneo, cooperativas que envolvem 8 das 9 cidades da Baixada Santista, Sr. Marcelo – diretor Presidente da Cooperben, cooperativa que atua no segmento Ambiental, cujo foco é a separação de resíduos sólidos, com redução de volumes e prensagem.

Na oportunidade o Diretor Presidente, Sr. Marcelo, apresentou dificuldades e oportunidades que podem ser trabalhadas pelas cooperativas ambientais, dentre elas, a produção de produtos como: fitilhos (cordas de plástico para fechamento de embalagens, etc), varal e camisetas, além dos tradicionais, vassouras e escovas.

O potencial é grande, os recursos estão em abundância, entretanto a falta de apoio político e de organização ainda são os maiores vilões desse segmento, além disso, temos o problema do lixo sazonal, os que se concentram nos grandes feriados e final de ano, que precisam ter os mesmos tratamentos, afirma Sr. Marcelo.

Durante a reunião realizada, foi sugerido pelo diretor Presidente do Fórum, Sr. Anderson Nascimento, que as lideranças dessas cooperativas participem de um processo de educação e nivelamento de conhecimentos e que esses sejam levados a todos os cooperados, além disso, foi sugerido que todas as cooperativas padronizem seus estatutos dentro dos propósitos do segmento das cooperativas ambientais, modelos esses, sendo trabalhados pelo Fórum.

As entidades parceiras do FNCA estão finalizando, de forma contributiva, algumas ações para o processo de nivelamento e troca de conhecimentos entre as cooperativas, sendo elas: A padronização Estatutária, com regras específicas e direcionadas para esse segmento e a praticidade tecnológica, através do sistema de Contabilidade e Gestão de Cooperativas – CONTCOOP, que irá gerenciar a produção dos associados e demais controles relacionados as cooperativas, assim como o adequado controle financeiro e contabilidade específica, conforme normas do Conselho Federal de Contabilidade. Esperamos implementar essas padronizações inicialmente em cerca de 20 cooperativas, afirma Anderson. 

O resultado desses trabalhos será levado como modelo de padronização e de gestão, para o adequado processo de Governança Corporativa entre as Cooperativas Ambientais, além disso, termos condições de pleitear melhores condições para os associados e adequado tratamento tributário para esse novo segmento, finaliza.

Fonte Interno: Fórum Nacional das Cooperativas Ambientas - FNCA

E-lixo Preocupa e Desperta Atenção do FNCA

Ede (FNCA) , Ricardo (Coopermit) , Anderson (FNCA) , Marcelo (Cooperben)
Estiveram reunidos em 01/07/2011 (sexta-feira última), os representantes do Fórum Nacional das Cooperativas Ambientais – FNCA, sr. Anderson Nascimento- Diretor Presidente e Ede Maria – Diretora Vice-Presidente, junto com o representante da Coopermiti – Cooperativa de Reciclagem de Lixo Eletrônico, sr. Ricardo – Diretor, para discutirem ações e implementações a serem trabalhadas para o segmento do “e-lixo” (e-waste em inglês), pouco trabalhado no Brasil. Representa mais de 5% de todo lixo produzido pela humanidade e no Brasil esse percentual representa pouco mais de 1% (um por cento), o que representa cerca de 2,6kg/e-lixo por habitante.

De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, um computador está composto em média: 32% de metais ferrosos, 23% plástico, 18% metais não-ferrosos (cádmio, mercúrio, berílio, etc), 15% vidro e 12% placas eletrônicas (ouro, prata, platina, etc). São números preocupantes que precisam ser observados pelas lideranças políticas e um mercado a ser conquistado pelas cooperativas ambientais, afirma Anderson, Diretor Presidente do FNCA.

O intuito da aproximação do Fórum junto a Coopermiti, foi de proporcionar condições técnicas e de intercâmbio entre as cooperativas, através do processo de Intercooperação entre Cooperativas, princípio básico do cooperativismo, sob a ótica da educação continuada e desenvolvimento profissional, afirma a Diretora Ede Maria, do Fórum, haja vista, o diretor representante, sr. Ricardo, colocar o processo Educacional à Disposição do FNCA para que pudesse ser levado para as cooperativas que atuam nesse setor.

Alguns danos que podem prejudicar a saúde, provocado pelo e-lixo:

- mercúrio, muito utilizado em computadores, monitores e TVs de tela plana, podem causar danos cerebrais e ao fígado.

- chumbo, o componente mais usado em computadores, além de televisores e celulares pode causar náuseas, perda de coordenação e memória. Em casos mais graves, pode levar ao coma e, consequentemente, à morte.

“Precisamos trocar experiências e criar bases sólidas de conhecimentos, levando oportunidades e preservação ao meio ambiente de forma equilibrada e sustentável, além de preservar a saúde dos profissionais das cooperativas ambientais”, afirma Anderson.

Fonte Interno: Fórum Nacional das Cooperativas Ambientas - FNCA